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Á procura de rochas e folhas na EB do Castro

No dia 5 de março de 2024 o desafio colocado ao grupo turma – 7B1- foi descobrir rochas magmáticas e metamórficas, no jardim da escola. Para que não houvesse muita dispersão dos alunos foi dada a referência dos canteiros nos quais forma feitos os buracos para a plantação de árvores e arbustos. Estes buracos foram previamente escavados para facilitar a plantação que ocorreu no dia Eco-Escolas 27 de fevereiro. Os alunos não só recolheram granito, micaxisto, mas também quartzo (que é um dos minerais que constituem o granito – rocha magmática intrusiva.

Como debaixo das árvores havia folhas em decomposição também se aproveitou este momento para a recolha destas e que apresentassem nervuras visíveis. Ou seja, que a parte mole tivesse desaparecido restando apenas nervuras. Isto serviria para abordar depois nas aulas dedicadas ao processo de fossilização que essas partes duras são essencial para aumentar a probabilidade de se vir a formar um fóssil, desmistificando a ideia de que os fósseis são sendo de animais.

Ao recolher as folhas os alunos encontraram uma minhoca. Esta foi alvo de admiração por parte de alguns alunos e de outros de alguma repugnância. Estes seres detritívoros aceleram o processo de decomposição estavam debaixo das folhas pois o solo estava com água e as minhocas não toleram excesso de água são higrófilas.

Como uma das desvantagens do vulcanismo primário é a libertação de gases que podem dar origem à formação de chuvas ácidas.
Para saber se há precipitação ácida em Alvarelhos – localidade da Escola - aproveitaram-se as poças de água da chuva, existentes no recinto da escola, e com o auxílio de uma pipeta Pasteur, e recolheu-se água. Socorrendo-nos de uma solução de água de couve roxa. Os alunos pipetaram vários líquidos e adicionaram cada um deles a pequenos reservatórios desta solução.
Com esta experiência mostra-se uma técnica simples que envolve a variação de cor das antocianinas, presentes no extrato de couve-roxa, em função do pH, na identificação de substâncias ácidas e básicas que todos temos em casa.

Utilizou-se vinagre, bicarbonato de sódio, lixívia e água da chuva e comparou-se a cor obtida quando cada um destes líquidos foi adicionado à solução de couve roxa e verificou-se que a solução de couve-roxa na presença da água da chuva não alterou de cor, portante não era nem ácida nem alcalina.